segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Memórias Literárias-

Na geração Passada


Vejo hoje o lugar onde moro, como as pessoas vivem e volto a 74 anos atrás.
Naquele tempo, vivia-se do trabalho e, dificilmente as crianças, como eu, brincavam. Ir para a casa dos meus tios era um paraíso! Conversava com meus primos, sobre a vida de escola, parecendo até aqueles comentaristas de futebol depois de uma partida bem disputada.
Estudei até a metade do primeiro livro. Antigamente não existia 1° série não existia prédios escolares
As casas, umas de tijolo, outras de taipa-casas feitas com barros. As portas, eram de palhas de coqueiros traçadas. O telhado, uns de telha uns de palha de carnaubeira.
Comecei a trabalhar aos 13 anos de idade. Ajudava a minha mãe a fazer urus, sacas, chapéus, esteiras e a fiar algodão. Ajudava o meu pai na agricultura que aliás era o meio de sobrevivência da maioria das famílias da minha época. O que sinto mais saudade de antigamente: da paz que existia. Não se brigava por nada. Não tínhamos TV ou um rádio; ambos, surgidos em nossos lugar, somente na década de 70; época também em que chegou o primeiro carro, pois para o trasporte das pessoas mais pobres, como minha família; só existia o cavalo ou carroça.
Se bem me lembro tudo era difícil; não tínhamos a oportunidades que se tem hoje; á as assistência médica, as escolas , o professor, em fim.
Hoje, guardo minhas lembranças, junto com minha velhice e meus filhos.

Sávio Hércules Farias
8° ano A
Professora- Tereza Cristina Maranhão

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