quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Comemorações alusivas ao 7 de Setembro









Alunos das escolas públicas do município da sede desfilaram pelas ruas da cidade, cada escola apresentando uma temática em sua ala, alunos representando os políticos, apresentando as riquezas das regiões do país, defendendo o direito da criança e do adolescente através do ECA( Estatuto da Criança e do Adolescente), mostrando a fome e miséria que assolam os nordestinos, lutando contra qualquer forma de violência e também mostrando a diversidade racial existente no Brasil.

A E.E.F.Filomeno Freitas de Vasconcelos caracterizou as diferenças étnico-raciais no Brasil, destacando algumas personalidades africanas e indígenas que contribuíram para o desenvolvimento do nosso país.

Do século XVI ao XVIII, em aproximadamente 15 gerações, consolidou-se a estrutura genética da população brasileira, com o entrecruzamento de africanos, portugueses e índios. Ainda no período colonial, franceses, holandeses e ingleses tentaram se estabelecer em território brasileiro e deixaram alguma contribuição étnica, embora restrita.
Ao mulato, mestiço de negro e branco, se deve toda a construção da economia litorânea no Brasil, inclusive o desenvolvimento de sua vida urbana. Ao mameluco, resultante das relações entre branco e índio, se deve a penetração para o interior e a marcha para o oeste. A partir do século XIX, acrescenta-se à miscigenação entre os primeiros grupos étnicos a contribuição dos imigrantes italianos, espanhóis, alemães e japoneses, que também participaram do processo de mistura racial no Brasil.
Os alemães se estabeleceram principalmente no Sul, os italianos em São Paulo, e os espanhóis em todo o país. Isso também contribuiu para que a mistura de povos no Brasil tivesse composição diferente de acordo com a região. De maneira geral, pode-se dizer que predomina no litoral o mulato e, no interior, o branco e vários mestiços. A população é mais índia no Norte, menos branca no Nordeste, mais índia e mais branca no Centro-Oeste e menos negra no Sul. No Sudeste, historicamente a área de maior desenvolvimento, há um pouco de todas as raças.
A Lei Nº 11.645, de 10 de Março de 2008, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.


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